13 de dezembro de 2024

Check-up oftalmológico anual: a melhor forma de garantir a sua saúde ocular

Check-up oftalmológico anual: a melhor forma de garantir a sua saúde ocular

Muita gente aproveita o início do ano para realizar um check-up em sua saúde. Realizam inúmeros exames de rotina no coração, nos ossos, na cabeça, mas acabam se esquecendo de checar a visão. Essa época, quando a maioria das pessoas está de férias, é uma boa hora para incluir na agenda um horário para o seu oftalmologista.

O check-up ocular é uma avaliação clínica oftalmológica que permite através de exames, como fundo de olho e aferição da pressão ocular, analisar as condições visuais do indivíduo, detectando possíveis doenças em fase assintomática e prevenindo para que problemas oculares graves não ocorram.

Quando devo fazer o check-up?

Independente da faixa etária, os cuidados com a saúde ocular e o atendimento por um oftalmologista são importantes para proteger a visão, e, por isso, é fundamental que sejam realizados periodicamente. Fique atento aos problemas visuais que podem ocorrer em cada fase da vida e procure um especialista para orientar sobre a melhor medida preventiva ou sobre o tratamento mais indicado para você e sua família.

Os cuidados começam cedo

Durante a gestação, a mãe deve se prevenir por meio de vacinas contra doenças como a rubéola e a toxoplasmose, que podem causar cegueira e problemas neurológicos na criança. Assim que nasce, ainda na maternidade, é realizada a primeira avaliação oftalmológica, por meio do teste do olhinho, capaz de detectar, entre outros problemas, catarata congênita, glaucoma congênito e retinoblastoma. Caso o bebê apresente lacrimejamento constante, pálpebras inchadas, secreção purulenta, olho vermelho, estrabismo, pupila esbranquiçada e assimetria entre o tamanho dos globos oculares, deverá ser realizada uma segunda avaliação o mais breve possível.

Problemas de refração podem surgir com o início da vida escolar

É durante a infância que a visão se desenvolve, atingindo sua maturidade por volta dos cinco anos de idade. Nessa fase, algumas crianças podem apresentam problemas como estrabismo, ambliopia (“olho preguiçoso”) e ptose (pálpebra caída) que podem ser reversíveis se tratados o quanto precocemente. Além disso, com o início da vida escolar podem surgir doenças oculares que influenciam no aprendizado da criança, causando baixo rendimento. Conhecidos como “grau”, os erros refrativos são a causa mais comum de deficiência visual na infância, nestes se incluem a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo.

Ceratocone tem maior incidência na puberdade

Durante a pré-adolescência e antes da fase adulta, entre os 13 e 20 anos de idade, as pessoas estão mais sujeitas ao aparecimento de ceratocone, doença que acomete uma a cada duas mil pessoas e provoca irregularidade da córnea que, às vezes, vem acompanhado pelo hábito de coçar excessivamente os olhos. Nessa fase, também é muito comum o uso em excesso de aparelhos eletrônicos que podem causar danos à visão, como: Síndrome da Visão do Computador (CVS) e o agravamento da miopia e da hipermetropia. Dores de cabeça, olhos vermelhos, olho seco, coceira e problemas de focagem após estudar, assistir à televisão ou usar o computador podem ser sintomas de doenças oculares.

É na idade adulta que surge a presbiopia

Por volta dos 40 anos, torna-se essencial a medição anual da pressão intraocular, principalmente em caso de história familiar de glaucoma, e a avaliação de fundo de olho a fim de iden tificar danos que doenças como o diabetes podem causar à visão. Além disso, é muito comum o aparecimento da presbiopia ou “vista cansada”, doença ocular caracterizada pela condição em que a lente do olho perde a sua capacidade de focar objetos de perto, sendo necessário para correção o uso de le ntes para visão de curta distância.

A catarata e a DMRI são comuns na terceira idade

Com o passar dos anos, as estruturas dos nossos olhos também envelhecem, e com isso podem aparecer alterações visuais, ocasionando esforço visual intenso, baixa na qualidade da visão, dores de cabeça, sonolência e falta de concentração. Na terceira idade também é muito comum que as pessoas desenvolvam doenças como: catarata, principal causa de cegueira reversível no mundo, que ocorre devido à opacificação do cristalino (lente natural dos olhos), e Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), doença ocular que afeta a área central da retina (mácula), fazendo com que haja a perda progressiva da visão.

Visite seu oftalmologista!

Casos especiais como usuários de lentes de contato, pacientes que realizaram cirurgia refrativa, míopes, glaucomatosos de difícil controle, portadores de retinopatia diabética ou degeneração macular relacionada à idade (DMRI) devem se consultar frequentemente com o oftalmologista, e não apenas realizar o check-up anual. Cuide-se!

Fonte: Veja Bem – CBO em Revista

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Saiba o que é catarata: sintomas, tratamentos e causas

Imagens turvas e embaçadas, presença constante de uma espécie de névoa diante dos olhos…

Estas são queixas comuns dos pacientes que têm catarata. Apesar de ser muito popular (quase todo mundo conhece alguém que já teve catarata), ainda persistem muitas ideias erradas sobre o que é catarata e sobre como tratá-la.

A maioria dos casos de catarata acontece como parte do processo de envelhecimento, mas é possível desenvolver a doença como consequência de traumatismos oculares, do uso inadequado de algumas medicações ou por excesso de exposição à luz solar.

Como o problema pode ser identificado?
Visão mais embaçada, imagens que parecem ter cores desbotadas, percepção de halos claros ao olhar para a luz podem ser sinais de catarata. Se algum deles for percebido, é preciso procurar seu oftalmologista. Ele fará uma série de exames para identificar se o motivo do problema é catarata.

Qual o tratamento para a catarata?
O único tratamento para a catarata é a cirurgia, indicada sempre que o embaçamento da visão interferir na realização das atividades diárias. Na cirurgia de catarata, o cristalino opacificado é removido do olho, e em seu lugar é inserida uma lente intraocular artificial.

Hoje existem diversos tipos de lentes intraoculares (inclusive multifocais, que podem reduzir a necessidade de uso de óculos para perto e para longe). Seu oftalmologista avaliará quais as melhores indicações para o seu caso, considerando suas características e necessidades.

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