25 de julho de 2017

GLAUCOMA: o ladrão sorrateiro da visão

GLAUCOMA: o ladrão sorrateiro da visão

O glaucoma é principal causa de cegueira irreversível, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Conhecido como o “ladrão sorrateiro da visão” porque em 90% dos casos descobertos nos países em desenvolvimento, como o Brasil, os pacientes nunca haviam percebido qualquer alteração da visão antes de receber o diagnóstico.

Estima-se que cerca de 65 milhões de pessoas em todo o mundo tenham a doença. No Brasil, conforme a Sociedade Brasileira de Glaucoma, aproximadamente um milhão de pessoas têm glaucoma. Mais da metade delas talvez nem desconfiem porque não há sintomas prévios.

O glaucoma é provocado pela alteração da pressão intraocular. Elevada, reduz o campo de visão e pode afetar o nervo óptico e provocar a cegueira. Geralmente, a pressão é modificada quando o “humor aquoso” – líquido transparente que se forma, circula e sai do olho, responsável pela nutrição e por manter as estruturas dos olhos normais – tem dificuldade de sair, o que aumenta a pressão intraocular.

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Quando os canais de saída estão abertos, o distúrbio é denominado glaucoma de ângulo aberto. Quando eles são obstruídos pela íris, o distúrbio é denominado glaucoma de ângulo fechado. Há ainda o glaucoma secundário, causado por uma lesão ocular.

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Fatores genéticos, idade e cor da pele podem influenciar o desenvolvimento da doença. Negros, pessoas que têm casos de glaucoma na família e indivíduos com mais de 40 anos podem pertencer aos grupos de risco. O tratamento é feito com colírios que abaixam a pressão intraocular, laser e cirurgia.

Não deixe de consultar seu oftalmologista periodicamente. Quem tem mais de 40 anos deve visitar o médico, ao menos, uma vez por ano.

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Fonte: Sociedade Brasileira de Glaucoma, Biblioteca virtual em saúde e Manual Merck

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Saiba o que é catarata: sintomas, tratamentos e causas

Imagens turvas e embaçadas, presença constante de uma espécie de névoa diante dos olhos…

Estas são queixas comuns dos pacientes que têm catarata. Apesar de ser muito popular (quase todo mundo conhece alguém que já teve catarata), ainda persistem muitas ideias erradas sobre o que é catarata e sobre como tratá-la.

A maioria dos casos de catarata acontece como parte do processo de envelhecimento, mas é possível desenvolver a doença como consequência de traumatismos oculares, do uso inadequado de algumas medicações ou por excesso de exposição à luz solar.

Como o problema pode ser identificado?
Visão mais embaçada, imagens que parecem ter cores desbotadas, percepção de halos claros ao olhar para a luz podem ser sinais de catarata. Se algum deles for percebido, é preciso procurar seu oftalmologista. Ele fará uma série de exames para identificar se o motivo do problema é catarata.

Qual o tratamento para a catarata?
O único tratamento para a catarata é a cirurgia, indicada sempre que o embaçamento da visão interferir na realização das atividades diárias. Na cirurgia de catarata, o cristalino opacificado é removido do olho, e em seu lugar é inserida uma lente intraocular artificial.

Hoje existem diversos tipos de lentes intraoculares (inclusive multifocais, que podem reduzir a necessidade de uso de óculos para perto e para longe). Seu oftalmologista avaliará quais as melhores indicações para o seu caso, considerando suas características e necessidades.

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