É uma doença que afeta os pequenos vasos da retina, região do olho responsável pela formação das imagens enviadas ao cérebro. O surgimento da retinopatia diabética está relacionado, principalmente, ao tempo de duração do diabetes e ao descontrole da glicemia. Caso não seja diagnosticada e tratada precocemente, pode levar a cegueira irreversível. O exame oftalmológico regular é essencial para detectar complicações oculares decorrentes do diabetes e permitir o início dos tratamentos o mais precocemente possível, quando as chances de controlar a doença são maiores.
O surgimento de novos diabéticos tem aumentado exponencialmente em especial nos países em desenvolvimento. Estima-se que 6% da população brasileira seja diabética. Destes, 50% apresentam retinopatia diabética, cerca de 4,5 milhões de pessoas.
Com os novos tratamentos da doença há aumento de sobrevida destes doentes e consequente surgimento de complicações do diabetes prolongado.
O diabetes é uma doença crônica, com alterações vasculares progressivas, que afetam a circulação da retina, tecido que reveste o fundo do olho, responsável pela nossa visão. Ocorrem extravasamento de líquido(edema), hemorragias, depósito de gorduras na retina e hemorragias mais severas no interior do olho.
Alguns diabéticos podem ter retinopatia sem apresentarem prejuízo visual inicial. Isto porque a mácula, área de visão central, utilizada para leitura e visão de detalhes ainda não foi acometida. Outros pacientes, no entanto, tem sua visão comprometida desde o inicio da retinopatia. Muitas vezes o diagnóstico do diabetes se dá através do exame do fundo de olho, no consultório do oftalmologista.
O controle clínico adequado do diabetes é importante na prevenção da doença ocular. Acompanhamento periódico com o oftalmologista é importante para detectar o surgimento da retinopatia e garantir a eficácia do tratamento, feito através do laser de argônio. É fundamental que este tratamento se inicie precocemente para que melhores resultados sejam obtidos.