25 de abril de 2024

Como funciona a visão dos daltônicos? Faça um teste

Como funciona a visão dos daltônicos? Faça um teste

É comum não observar a beleza de coisas que fazem parte do dia a dia, acontece por causa da rotina acelerada das pessoas. Você já percebeu o tom vermelho das suculentas maçãs nas barracas das feiras livres? Ou o verde-escuro das belas verduras? Pois é, depois de ler essa matéria, seu olhar nunca mais será o mesmo!

No centro da retina existem dois tipos de fotorreceptores – células que captam a luz que chega à retina, transmitindo para o cérebro um impulso nervoso, permitindo que este reconheça imagens – do tipo cone, que permitem a visão em cores; e o tipo bastonete, que permite a visão em preto e branco. Uma pessoa é considerada daltônica quando não tem cones suficientes, por isso, a mensagem relativa à cor não chega ao cérebro. Daltonismo é uma denominação comum para pessoas que têm alterações na visão das cores.

Os portadores do gene anômalo apresentam dificuldade na percepção de determinadas cores primárias, como o verde e o vermelho, o que se repercute na percepção das restantes cores do espectro. Acredita-se que até 8% da população seja portadora deste distúrbio, dentro deste percentual, apenas 1 % inclui as mulheres, os 7% restantes incluem o sexo masculino.

Quais são os tipos de daltonismo existentes e como são diagnosticados?

É uma doença que não tem cura e nem tratamento. Também não tem nenhuma relação com outras doenças oftalmológicas, nem evolui.Na visão normal, os pigmentos verde, vermelho e azul são bem definidos. Cada tipo de daltonismos influencia em tons diferentes.

PROTONOPIA: Diminuição ou ausência total do pigmento vermelho. Na visão do daltônico, o que ele enxerga são tons de marrom, verde ou cinza. Mas vai variar de acordo com a quantidade de pigmentos do objetivo focado. A tendência é que verde pareça vermelho, tipo sépia.

DEUTERANOPIA: Esse não enxerga a cor verde. Os tons vistos são mais próximo do marrom. Quando o daltônico visualiza uma árvore, ele enxerga apenas cor, com pouca diferença de tons entre tronco e folhas. Alguns daltônicos apresentam o distúrbio em dois cones e distinguem apenas uma cor. O vermelho e o verde são mais comuns.

TRITANOPIA: Um tipo raro que interfere na visão das cores azul e amarelo. Não é o caso da perda da visão total do azul, mas na percepção das tonalidades, que são diferentes. O amarelo como rosa claro, e o laranja desaparece.

Você é portador de Daltonismo? Faça um teste

Desenvolvimento por um médico japonês, Shinobu Ishihara, o teste Ishihara é muito utilizado para diagnosticar a disfunção. O método completo é composto de 38 placas com pontos coloridos em intensidades diferentes e, no centro, é inserido um numeral com uma cor que o portador do distúrbio não pode identificar.

As pessoas que se submetem ao teste e conseguem enxergar o número no centro não são daltônicas. Caso contrário é preciso procurar um oftalmologista. Tente identificar os números nas figuras coloridas abaixo. Depois, avalie as respostas corretas no final da página.
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Você é portador de Daltonismo ? Faça um teste

Respostas:

Figura 1: 16
(todos devem ser capazes de identificar esse número, inclusive os portadores de daltonismo)
Figura 2: 42
Figura 3: 2
Figura 4: 5
Figura 5: 10
Figura 6: 29

Caso você não tenha conseguido identificar os números conforme as respostas corretas, faça uma avaliação com o médico oftalmologista.

Lembre-se: Este artigo visa informar o público e não substitui avaliação por médico oftalmologista, que é o único profissional capacitado para realizar o diagnóstico preciso e indicar o tratamento mais adequado para cada caso. Portanto, não pratique a auto-medicação e procure sempre o seu médico.

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Fonte: CBO – Conselho Brasileiro de Oftalmologia

 

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Saiba o que é catarata: sintomas, tratamentos e causas

Imagens turvas e embaçadas, presença constante de uma espécie de névoa diante dos olhos…

Estas são queixas comuns dos pacientes que têm catarata. Apesar de ser muito popular (quase todo mundo conhece alguém que já teve catarata), ainda persistem muitas ideias erradas sobre o que é catarata e sobre como tratá-la.

A maioria dos casos de catarata acontece como parte do processo de envelhecimento, mas é possível desenvolver a doença como consequência de traumatismos oculares, do uso inadequado de algumas medicações ou por excesso de exposição à luz solar.

Como o problema pode ser identificado?
Visão mais embaçada, imagens que parecem ter cores desbotadas, percepção de halos claros ao olhar para a luz podem ser sinais de catarata. Se algum deles for percebido, é preciso procurar seu oftalmologista. Ele fará uma série de exames para identificar se o motivo do problema é catarata.

Qual o tratamento para a catarata?
O único tratamento para a catarata é a cirurgia, indicada sempre que o embaçamento da visão interferir na realização das atividades diárias. Na cirurgia de catarata, o cristalino opacificado é removido do olho, e em seu lugar é inserida uma lente intraocular artificial.

Hoje existem diversos tipos de lentes intraoculares (inclusive multifocais, que podem reduzir a necessidade de uso de óculos para perto e para longe). Seu oftalmologista avaliará quais as melhores indicações para o seu caso, considerando suas características e necessidades.

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