11 de outubro de 2024

Erros refrativos devem receber a devida atenção

Erros refrativos devem receber a devida atenção

Uma dificuldade para ler um texto aqui, outra, para focar um letreiro mais distante ali… Não enxergar com nitidez pode ser um sinal de alerta. Os erros de refração formam um dos grupos de doenças oculares de maior prevalência mundial, mas nem sempre recebem a atenção necessária, podendo colocar a visão em risco.

Eles acontecem quando a luz sofre algum desvio antes de atingir a retina para formar a visão, causado pela própria anatomia do olho, ao atravessar o globo ocular.

OS ERROS DE REFRAÇÃO SÃO:

Miopia: causada pelo formato muito comprido do globo ocular ou pela curvatura acentuada da córnea, o que faz com que os raios de luz focalizem antes da retina. Sendo assim, torna-se mais difícil enxergar objetos que estão longe.

Hipermetropia: neste caso, os raios luminosos focalizam após a retina, devido ao tamanho do globo ocular, que é menor. Aqui, a dificuldade é para enxergar de perto.

Astigmatismo: quem convive com este problema encontra dificuldade para enxergar tanto de perto, quanto de longe, pois a luz incide em ângulos diferentes, devido a irregularidade da superfície da córnea.

“Graus elevados de miopia aumentam as condições de risco para a visão, incluindo descolamento de retina, catarata e glaucoma.”

De acordo com o IAPB (Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira), erros refrativos não corrigidos configuram uma das principais causas de baixa visão, atingindo cerca 116 milhões pessoas em todo o mundo. Junto com a catarata, o problema é responsável por quase três quartos (74,8%) de todos os casos de deficiência visual. Segundo a estatística mundial de prevalência de miopia e astigmatismo, até 30% das pessoas com menos de 40 anos necessitam ou necessitarão usar óculos, o que inclui parte dos casos de hipermetropia. As projeções encontradas no Atlas do IAPB é que, até o próximo ano, 34% da população mundial seja afetada pela miopia e, até 2050, quase 50%.

Os erros refrativos são comuns e podem ser corrigidos através do uso de óculos, lentes de contatos ou mesmo por meio da cirurgia refrativa. Ainda assim, são frequentemente ignorados e é onde se encontra o problema. Graus elevados de miopia aumentam as condições de risco para a visão, incluindo descolamento de retina, catarata e glaucoma. Em casos ainda mais graves, existe a possibilidade de desenvolvimento de uma doença chamada de degeneração macular miópica, que aparece como uma das principais causas de cegueira em diversas partes do mundo.

Diagnosticar e corrigir erros refrativos fazem parte do melhor caminho a ser seguido. Caso você note alguma dificuldade para enxergar ou mesmo suspeite que crianças próximas estão enfrentando o mesmo problema – parte considerável dos erros de refração surge na infância – não hesite em consultar seu oftalmologista!

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Fonte: CBO – Conselho Brasileiro de Oftalmologia

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Estas são queixas comuns dos pacientes que têm catarata. Apesar de ser muito popular (quase todo mundo conhece alguém que já teve catarata), ainda persistem muitas ideias erradas sobre o que é catarata e sobre como tratá-la.

A maioria dos casos de catarata acontece como parte do processo de envelhecimento, mas é possível desenvolver a doença como consequência de traumatismos oculares, do uso inadequado de algumas medicações ou por excesso de exposição à luz solar.

Como o problema pode ser identificado?
Visão mais embaçada, imagens que parecem ter cores desbotadas, percepção de halos claros ao olhar para a luz podem ser sinais de catarata. Se algum deles for percebido, é preciso procurar seu oftalmologista. Ele fará uma série de exames para identificar se o motivo do problema é catarata.

Qual o tratamento para a catarata?
O único tratamento para a catarata é a cirurgia, indicada sempre que o embaçamento da visão interferir na realização das atividades diárias. Na cirurgia de catarata, o cristalino opacificado é removido do olho, e em seu lugar é inserida uma lente intraocular artificial.

Hoje existem diversos tipos de lentes intraoculares (inclusive multifocais, que podem reduzir a necessidade de uso de óculos para perto e para longe). Seu oftalmologista avaliará quais as melhores indicações para o seu caso, considerando suas características e necessidades.

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