23 de agosto de 2024

Olhos secos: pequenos cuidados evitam dor e infecções

Olhos secos: pequenos cuidados evitam dor e infecções

Os olhos tem uma lubrificação natural chamada lágrima ou filme lacrimal, além de lubrificar, esse líquido protege nossos olhos contra micro-organismos estranhos, que podem agredir a visão. As lágrimas são produzidas nas glândulas lacrimais e compostas por água, sais minerais, gorduras e proteínas. Quando as glândulas lacrimais sofrem alguma mudança que interfere na produção de lágrima, os olhos ficam ressecados e menos protegidos, causando desconforto e problemas de visão.

A síndrome do olho seco geralmente é causada por anomalias das glândulas lacrimais que impedem a produção adequada de lágrimas. Mas o ressecamento ocular também pode acontecer por fatores externos, como o excesso de poluição ou o uso excessivo de computadores, celulares e tablets.

O tratamento para olhos secos irá depender da causa, mas algumas medidas podem ser adotadas por qualquer paciente para amenizar os sintomas e evitar irritações, confira:

Siga o tratamento indicado

O diagnóstico do olho seco é fundamental para que se possa planejar seu tratamento. A abordagem varia conforme a causa, que podem ser desde envelhecimento até o uso de medicamentos que interferem na produção de lágrimas, passando por problemas como excesso de exposição ao sol, poluição, lesões oculares e outras doenças relacionadas. Uma vez identificada a causa, é iniciado o tratamento ou as recomendações preventivas, que na maioria dos casos terá como auxiliares lubrificantes, medicações sistêmicas antioxidantes e de ação no aumento da umidificação ocular e suplementação de ômega vegetal e animal.

Descanse os olhos com frequência

O uso de celulares, tablets e computadores causa uma tensão visual constante, pois a pessoa passa mais tempo com o olho fixo prestando atenção em um texto ou uma tela. Esse esforço visual constante faz com que a pessoa pisque menos do que deveria, prejudicando a lubrificação ocular e favorecendo a evaporação das lágrimas com mais rapidez. Pessoas com olhos secos devem usar esses dispositivos de forma mais cautelosa, evitando passar ficar muitas horas seguidas em frente às telas.

Não se esqueça de piscar

O piscar tem por finalidade o espalhamento da lágrima sobre a superfície ocular, determinando sua renovação e proteção. Ao forçarmos o olhar perante telas e livros, devemos nos certificar de que estamos piscando adequadamente, e fazer uma pausa quando necessário.

Hidrate-se

Quando você passa muito tempo sem ingerir água, seus lábios tendem a ficar mais secos. O mesmo acontece com seus olhos, ainda que você não sinta tão intensamente. Uma hidratação adequada ajuda a garantir a lubrificação dos olhos por meio das lágrimas.

Evite contato com irritantes

Ambientes climatizados com ar condicionado, umidade do ar muito baixa e exposição à fumaça do cigarro estão entre os principais irritantes oculares. Os umidificadores de ar são aliados de quem precisa enfrentar o clima seco. No ambiente de trabalho, o ideal é se expor minimamente ao ar condicionado na medida do possível, caprichando na hidratação e lubrificantes oculares.

Adicione ômega 3 à dieta

O ômega 3 tem um efeito estimulador da produção lacrimal, melhorando a qualidade da lágrima. Esse é um ácido graxo essencial, ou seja, que o organismo não produz. Ele é incorporado na secreção de algumas glândulas lacrimais na pálpebra, formando uma cama de gordura em torno do olho para evitar que a lágrima evapore.

Faça a higiene ocular adequada

Se não é feita uma higiene adequada na pálpebra, cílios e bordas dos olhos, as glândulas já citadas podem entupir e não produzir as gorduras que evitam a evaporação da lágrima. Durante o banho, coloque uma gotinha de xampu infantil na palma de mão, faça uma espuma e friccione essa espuma na região dos cílios e borda palpebral – sempre com os olhos fechados, mas não apertados.

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Fonte: Veja Bem Veja Para Sempre – Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo – SBRV

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Saiba o que é catarata: sintomas, tratamentos e causas

Imagens turvas e embaçadas, presença constante de uma espécie de névoa diante dos olhos…

Estas são queixas comuns dos pacientes que têm catarata. Apesar de ser muito popular (quase todo mundo conhece alguém que já teve catarata), ainda persistem muitas ideias erradas sobre o que é catarata e sobre como tratá-la.

A maioria dos casos de catarata acontece como parte do processo de envelhecimento, mas é possível desenvolver a doença como consequência de traumatismos oculares, do uso inadequado de algumas medicações ou por excesso de exposição à luz solar.

Como o problema pode ser identificado?
Visão mais embaçada, imagens que parecem ter cores desbotadas, percepção de halos claros ao olhar para a luz podem ser sinais de catarata. Se algum deles for percebido, é preciso procurar seu oftalmologista. Ele fará uma série de exames para identificar se o motivo do problema é catarata.

Qual o tratamento para a catarata?
O único tratamento para a catarata é a cirurgia, indicada sempre que o embaçamento da visão interferir na realização das atividades diárias. Na cirurgia de catarata, o cristalino opacificado é removido do olho, e em seu lugar é inserida uma lente intraocular artificial.

Hoje existem diversos tipos de lentes intraoculares (inclusive multifocais, que podem reduzir a necessidade de uso de óculos para perto e para longe). Seu oftalmologista avaliará quais as melhores indicações para o seu caso, considerando suas características e necessidades.

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