2 de fevereiro de 2024

Mapeamento de retina pode detectar doenças no corpo

Mapeamento de retina pode detectar doenças no corpo

Extremamente importante, o mapeamento de retina (exame complementar em que todo o fundo do olho e suas estruturas são avaliados) pode contribuir para diagnósticos muito abrangentes. Em casos de tumores oculares e cânceres, este exame pode auxiliar muito para que o paciente tenha, além do diagnóstico, um tratamento que o mantenha em uma condição estabilizada.

Poder avaliar o paciente de forma direta e sem invadir o corpo é um dos benefícios deste exame, que pode diagnosticar e avaliar a evolução de doenças como: hipertensão arterial, diabetes, doenças reumáticas, doenças neurológicas, doenças hematológicas e outras doenças causadas por alteração vascular, sanguínea ou nos nervos, além de todas as doenças oculares.

No caso do diabético, as informações geradas pelo mapeamento de retina demandam uma comunicação colaborativa entre o endocrinologista e o oftalmologista para o controle da doença, evitando alterações na retina e complicações que levam à cegueira (temporária ou permanente).

De acordo com as diretrizes do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria, o mapeamento de retina deve ser realizado em bebês nascidos com peso igual ou inferior a 1.500 g ou com idade igual ou inferior a 32 semanas. Esta avaliação é importante para uma detecção precoce da retinopatia da prematuridade, doença que ocorre na retina do bebê prematuro causada pelo desequilíbrio no fornecimento de oxigênio na retina, provocando a formação de vasos anormais que podem crescer de forma errada. A falta de tratamento específico pode levar a danos irreversíveis ao desenvolvimento ocular da criança e, em alguns casos, à cegueira.

O mapeamento de retina é um dos exames mais importantes na detecção de certos tipos de cânceres oculares, como o melanoma da coróide, que é assintomático no início e não apresenta sinais externos que possam ser percebidos a olho nu. Muito frequentemente outros exames pode ser necessários como retinografia, angiografia e do ultrassom ocular.

EM QUE SITUAÇÕES DEVE-SE FAZER O MAPEAMENTO DE RETINA?

• Baixa visão não justificada pela falta de óculos adequados;

• Quando, na consulta geral, for feita alguma queixa relacionada a alterações internas do olho; • Em pacientes com mais de 50 anos de idade;

• Quando do uso de medicações consideradas tóxicas para a retina, no caso de todos os pacientes hipertensos, diabéticos ou com doenças reumatológicas;

• Periodicamente, em pacientes míopes. Isso porque, nestes casos, a retina é mais frágil, por causa do crescimento do olho que é maior do que o do não míope.

Esse enfraquecimento favorece ao aparecimento de lesões periféricas que, quando não tratadas, podem levar ao descolamento da retina (doença que causa perda total da visão e necessita de tratamento cirúrgico).

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Fonte: CBO – Conselho Brasileiro de Oftalmologia

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Saiba o que é catarata: sintomas, tratamentos e causas

Imagens turvas e embaçadas, presença constante de uma espécie de névoa diante dos olhos…

Estas são queixas comuns dos pacientes que têm catarata. Apesar de ser muito popular (quase todo mundo conhece alguém que já teve catarata), ainda persistem muitas ideias erradas sobre o que é catarata e sobre como tratá-la.

A maioria dos casos de catarata acontece como parte do processo de envelhecimento, mas é possível desenvolver a doença como consequência de traumatismos oculares, do uso inadequado de algumas medicações ou por excesso de exposição à luz solar.

Como o problema pode ser identificado?
Visão mais embaçada, imagens que parecem ter cores desbotadas, percepção de halos claros ao olhar para a luz podem ser sinais de catarata. Se algum deles for percebido, é preciso procurar seu oftalmologista. Ele fará uma série de exames para identificar se o motivo do problema é catarata.

Qual o tratamento para a catarata?
O único tratamento para a catarata é a cirurgia, indicada sempre que o embaçamento da visão interferir na realização das atividades diárias. Na cirurgia de catarata, o cristalino opacificado é removido do olho, e em seu lugar é inserida uma lente intraocular artificial.

Hoje existem diversos tipos de lentes intraoculares (inclusive multifocais, que podem reduzir a necessidade de uso de óculos para perto e para longe). Seu oftalmologista avaliará quais as melhores indicações para o seu caso, considerando suas características e necessidades.

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