18 de setembro de 2024

Síndrome do Olho Seco afeta mais de 34% dos Brasileiros

Síndrome do Olho Seco afeta mais de 34% dos Brasileiros

A saúde ocular é frequentemente negligenciada, mas é essencial para o bem-estar geral. Um dos problemas mais comuns enfrentados pela população é a Síndrome do Olho Seco, uma condição que afeta mais de 34% dos brasileiros, de acordo com estimativas recentes. A síndrome ocorre quando os olhos não produzem lágrimas suficientes ou quando a qualidade das lágrimas não é adequada, resultando em desconforto e possíveis complicações a longo prazo.

Os sintomas característicos incluem sensação de areia nos olhos, necessidade constante de piscar, olhos vermelhos e coceira. Fatores como o uso prolongado de telas de computadores, smartphones e tablets, bem como a exposição contínua ao ar-condicionado e outros agentes ambientais, contribuem para o agravamento dos sintomas. Além disso, a síndrome é mais prevalente em mulheres devido às mudanças hormonais ao longo da vida, como menopausa e uso de anticoncepcionais.

Segundo especialistas em saúde ocular, o aumento do tempo de exposição a dispositivos eletrônicos está diretamente relacionado ao crescimento dos casos de Síndrome do Olho Seco. Com a pandemia e a intensificação do trabalho remoto, essa condição tornou-se ainda mais comum, afetando milhões de brasileiros que passam horas diárias em frente às telas. O desequilíbrio na produção de lágrimas e na lubrificação dos olhos pode levar a complicações se não for tratado de forma adequada.

Embora o desconforto ocular possa ser frequente, ele não deve ser encarado como algo normal ou passageiro. Hábitos simples e preventivos, como o uso correto de colírios prescritos por um oftalmologista, a prática de pausas frequentes para descansar a visão (conhecida como a regra 20-20-20: a cada 20 minutos de uso de tela, olhar para um ponto a 6 metros de distância por 20 segundos) e a hidratação constante podem fazer toda a diferença no alívio dos sintomas e na prevenção de complicações futuras.

É fundamental destacar que “os colírios não são todos iguais; a escolha do produto adequado, assim como o uso correto da dosagem, são fatores cruciais para um tratamento eficaz.”

Além disso, em casos mais graves, o acompanhamento médico contínuo é necessário para evitar a progressão da síndrome e garantir a saúde ocular a longo prazo.

Em resumo, a Síndrome do Olho Seco pode parecer um problema simples, mas suas consequências podem ser significativas se não tratadas corretamente. Portanto, cuidar dos olhos deve ser uma prioridade, especialmente em um mundo cada vez mais digital e dependente de telas.

Você também pode gostar
CBO se reúne com Vigilância Sanitária do DF e avança contra práticas ilegais de óticas e optometristas
+
CBO se reúne com Vigilância Sanitária do DF e avança contra práticas ilegais de óticas e optometristas

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) se reuniu com a Vigilância Sanitária do Distrito Federal para tratar sobre a conduta ilegal praticada por óticas e ...

1 de julho de 2024
Doenças de inverno: olhos mais vulneráveis durante a estação
+
Doenças de inverno: olhos mais vulneráveis durante a estação

A estação mais fria do ano caracterizada pelo clima seco e pela baixa umidade do ar deixa as pessoas ainda mais suscetíveis aos fatores que desencadeiam as ...

21 de junho de 2024
A importância do acompanhamento oftalmológico na infância
+
A importância do acompanhamento oftalmológico na infância

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), em levantamentos, aponta que 43% das crianças cegas no mundo perderam a visão por causas evitáveis ou tratáveis. ...

22 de julho de 2024
siga @signorellioftalmologia no Instagram
Projeto Estudo do Meio do 10º Ano da Escola Associativa Waldorf Veredas, localizada em Campinas

CONVITE - Palestra beneficente - Projeto Estudo do Meio do 10º Ano da Escola Associativa Waldorf Veredas, localizada em Campinas

Primeira representação do “Brasil” para o mundo – Vanete Santana-Dezmann

Em meados do século XVI, um jovem de vinte e poucos anos cruzou o oceano para conhecer as Índias Ocidentais – a colônia portuguesa no continente americano, o futuro Brasil. Após muitas aventuras, consegue trabalho como guarda da costa de Bertioga, no litoral paulista. Certo dia, quando sai para caçar, acaba preso por alguns membros da tribo dos Tupinambás, temidos por comerem seus valentes prisioneiros. Com o passar do tempo, o jovem aventureiro, Hans Staden, vai tendo seu valor depreciado à medida que demonstra medo e outras características que os Tupinambás não desejavam adquirir para si. Após conseguir retornar à Europa, Staden escreve um livro que se tornaria um grande best-seller por séculos: “História verídica de uma terra de selvagens nus e canibais chamada Brasil...”. Esse acabou sendo a única fonte de informação sobre nosso futuro Brasil para o mundo até o século XIX e contribuiu para criar alguns estereótipos até hoje disseminados sobre nossa cultura. Que estereótipos são esses? Que outras informações importantes contém o livro? Como o não tão bravo Staden conseguiu escapar de ser canibalizado? Por que seu livro é importante ainda hoje? O que fez depois que retornou à Europa? Como sua história se liga à história do mundo ocidental: reforma, contrarreforma, colonialismo...? Venha descobrir nesta palestra e contribua para tornar realidade o Projeto Estudo do Meio do 10º Ano da Escola Associativa Waldorf Veredas, localizada em Campinas (o valor do ingresso será integralmente revertido para o projeto).
Hans Staden e sua obra foram tema da pesquisa de doutorado da palestrante.