19 de outubro de 2022

Quando é importante fazer um exame de refração?

Quando é importante fazer um exame de refração?

O cuidado com a visão é algo que deve ser priorizado ao longo de toda a vida. Afinal, ela é vital não só para contemplar o mundo ao redor como também para facilitar a vida diária. Apesar disso, muitas pessoas tendem a negligenciar essa função tão importante ao ser humano. Há quem acredite que o exame de refração só deve ser feito mediante algum problema aparente na visão. Porém, segundo especialistas, a avaliação ocular deve ocorrer em diversos momentos da vida, inclusive no início dela.

O primeiro exame de vista deve ser realizado ainda na maternidade, conhecido como Teste do Olhinho. O exame deve ser repetido com um ano de idade, aos três, e deve ser realizado anualmente até que a criança complete oito ou nove anos.

Na vida adulta, mesmo sem sintomas aparentes, a consulta ao oftalmologista deve ser realizada anualmente, a partir do 20 anos de idade. Após os 40 anos, a necessidade do exame é ainda mais vital. Pessoas que já foram diagnosticadas com vícios de refração e utilizam óculos ou lentes de contato devem se submeter a novos testes de tempos em tempos. Nesse último caso, o ideal é que a avaliação seja feita a cada seis meses, mas a periodicidade pode variar de acordo com cada caso.

Também é possível identificar a necessidade de ir ao oftalmologista diante de alguns sintomas como:

✓ Dor de cabeça ou nos olhos.
✓ Visão dupla ou cansada.
✓ Não enxergar nitidamente.
✓ Dificuldade de distinguir as cores dos objetos.
✓ Precisar forçar a vista para poder enxergar os objetos ou conseguir ler.
✓ Histórico na família de pessoas com problemas de visão, entre eles o glaucoma.
✓ Enxergar uma mancha branca em volta das luzes.

Como é feito o teste de refração e para que serve

O teste de refração, mais conhecido como exame de vista ou de grau, serve para que o especialista detecte graus de dificuldade visual, a fim de indicar os óculos ou lentes de contato adequados para a correção.

O exame é feito com a utilização de equipamentos, sendo o médico oftalmologista o único profissional autorizado e apto para realizar esse exame.

Durante o exame, o médico oftalmologista avalia toda a estrutura ocular e seu funcionamento, o que é fundamental para o diagnóstico precoce de doenças silenciosas. Em alguns pacientes, especialmente crianças e jovens, o especialista pode utilizar um colírio especial para dilatar a pupila.

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Fonte: CBO – Conselho Brasileiro de Oftalmologia

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Saiba o que é catarata: sintomas, tratamentos e causas

Imagens turvas e embaçadas, presença constante de uma espécie de névoa diante dos olhos…

Estas são queixas comuns dos pacientes que têm catarata. Apesar de ser muito popular (quase todo mundo conhece alguém que já teve catarata), ainda persistem muitas ideias erradas sobre o que é catarata e sobre como tratá-la.

A maioria dos casos de catarata acontece como parte do processo de envelhecimento, mas é possível desenvolver a doença como consequência de traumatismos oculares, do uso inadequado de algumas medicações ou por excesso de exposição à luz solar.

Como o problema pode ser identificado?
Visão mais embaçada, imagens que parecem ter cores desbotadas, percepção de halos claros ao olhar para a luz podem ser sinais de catarata. Se algum deles for percebido, é preciso procurar seu oftalmologista. Ele fará uma série de exames para identificar se o motivo do problema é catarata.

Qual o tratamento para a catarata?
O único tratamento para a catarata é a cirurgia, indicada sempre que o embaçamento da visão interferir na realização das atividades diárias. Na cirurgia de catarata, o cristalino opacificado é removido do olho, e em seu lugar é inserida uma lente intraocular artificial.

Hoje existem diversos tipos de lentes intraoculares (inclusive multifocais, que podem reduzir a necessidade de uso de óculos para perto e para longe). Seu oftalmologista avaliará quais as melhores indicações para o seu caso, considerando suas características e necessidades.

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